sábado, 15 de maio de 2010

Educação Inclusiva: construindo significados novos para a diversidade




O texto inicia fazendo a diferenciação entre Educação Especial e Educação Inclusiva. A educação Especial é aquela paralela a educação dita normal, isto é, com classes “especiais” onde crianças com alguma deficiência ou altas habilidades são separadas da turma curricular normal. Esta perspectiva foi superada pela Lei nº 9.394/96 LDBEN quando ela diz que a “educação especial é a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educando portadores de necessidades especiais. Esta proposta também é contemplada na resolução nº 2 de 11-09-01 CNE.
A educação inclusiva (E.I) visa inserir alunos com deficiência (ou necessidades especiais) nas escolas comuns, desde que sejam considerados capazes de se integrar na rede regular de ensino.

A transição entre a educação especial e a inclusiva se deu através de uma conturbada adaptação onde professores despreparados somados as escolas não adaptadas, causaram mais mal do que bem aos alunos com necessidades especiais.
Hoje a nova proposta de inclusão pressupõe não só escolas e professores preparados, mas o entendimento de que é necessário responder as diferenças e necessidades individuais de um alunado que reflete a diversidade humana presente numa sociedade plural.
A E.I. constitui um processo de mudança estrutural, envolvendo: flexibilização curricular, acessibilização de prédios e equipamentos, adequação dos sistemas de comunicação oral e escrita, novos modelos de papéis vigentes na escola comum.
Um problema que se dá com a inclusão escolar é que a legislação educacional brasileira sempre se posicionou aquém dos avanços da educação registrados no plano internacional. Exceção a isso é a resolução CNE/CEB nº 201 que se posiciona claramente pela adoção do paradigma da inclusão escolar, estabelecendo diretrizes minuciosas quanto à implementação dos princípios da educação inclusiva em todos os sistemas de ensino regular.
Para título de compreensão, necessidades especiais incluem os extremos entre a capacidade de aprendizagem e a superdotação.
O texto segue sugerindo um novo paradigma quando ao conceito de inteligência até hoje vinculado a capacidade lógica de raciocínio. Este novo paradigma implica a compreensão de vários tipos de inteligência. É , portanto, imprescindível valorizarmos a nossa crença de que todos poderão aprender se acolhermos os diferentes estilos de aprendizagens e as inteligências múltiplas de cada aluno.
A idéia de inteligências múltiplas baseia-se na obra de Howard Gardner que propõe que todos os alunos são inteligentes e todos aprendem: as diferenças individuais na diversidade humana. O professor inclusivo deve preparar as suas aulas respeitando a diversidade humana e as diferenças individuais de seus alunos.
Pela perspectiva das inteligências múltiplas o conceito de avaliação e aprendizagem mudam consideravelmente, pois as medidas padronizadas “quase sempre avaliam os alunos em ambientes artificiais, distantes do mundo real”. Como princípio nunca comparamos os alunos entre si, sempre os comparamos com os respectivos desempenhos anteriores de cada um.
Na perspectiva inclusiva seguimos, como afirma Parish (1989) “Não há dúvida: as escolas precisam adaptar-se aos alunos e não o inverso”.


Síntese: "Educação Inclusiva: construindo significados novos para a diversidade" do autor: Romeu Kazumi Sassaki

Disciplina: Prática Pedagógica III (Nara Nehme)

Imagem: http://www.cursocerto.com.br/imagem.php?path=files/noticias/35.gif&width=239&height=228

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