segunda-feira, 28 de junho de 2010

Observação - Inclusão Escolar


A observação foi realizada em um colégio da rede privada de Porto Alegre, em uma turma de quarta série do ensino fundamental, com um total de 32 alunos, sendo que um deles possui déficit de atenção, necessitando atenção especial em determinados momentos. Porém, na sala de aula ele não demonstra maiores problemas, isso só ocorre nas atividades realizadas fora da sala e com outros professores.

A sala de aula é bem estruturada, arejada, organizada e possui excelente iluminação, a acústica é boa, possui murais para exposição dos trabalhos realizados e os alunos são distribuídos em grupos de quatro com as classes colocadas umas de frente para as outras.

A professora chegou à sala e escreveu no quadro a rotina das atividades que seriam desenvolvidas ao longo daquela manhã. Ela determinou um tempo para que as crianças copiassem a rotina e esse tempo foi suficiente, atendendo as necessidades de todos, inclusive do aluno com déficit de atenção.

A relação entre a professora e os alunos é muito boa, todos tem afetividade e respeito por ela, existem combinações entre eles e essas combinações são respeitadas. A relação entre os alunos também é muito boa, há uma cooperação, um ajuda o outro. Não houve nenhum momento de dispersão por parte dos alunos, e se alguém começava a conversar não havia a necessidade de chamar várias vezes a atenção, bastava falar uma vez e eles atendiam à professora.

A primeira atividade realizada foi a de leitura e interpretação de texto. Nessa atividade cada criança lia uma parte do texto e na medida em que iam lendo a professora ia pontuando alguns detalhes do texto. Ela foi muito tranqüila e segura, sempre muito atenciosa para responder a cada dúvida que ia surgindo. Ela fazia afirmações ao longo da leitura para que as crianças prestassem atenção nos pontos chaves, dando exemplos da vida real.

Depois que os alunos leram o texto, a professora leu todas as questões que deveriam ser respondidas e explicou uma a uma, lembrando sempre que deveriam reler o texto quando tivessem dúvida na hora de responder alguma questão.

Durante essa atividade alguns alunos foram chamados para participar da avaliação institucional que estava sendo realizada no Colégio Americano. Quando os alunos que saíram para participar da avaliação voltaram para a sala de aula, os colegas que lá permaneceram já estavam terminando a atividade de leitura e interpretação de texto. Então a professora adaptou uma atividade de matemática para os que já haviam terminado e começou a explicar a atividade anterior para os alunos que não estavam retornando à sala.

Além de explicar a atividade de leitura e interpretação de texto para os alunos que retornaram à sala de aula, a professora foi muito atenciosa ao explicar a atividade de matemática que adaptou para que os alunos que já haviam terminado a outra atividade não ficassem parados sem fazer nada.

A professora auxiliava bastante os alunos, durante a realização dos exercícios ela passava para ver o caderno de cada um para ver se estavam conseguindo fazer corretamente, os que tem maior dificuldade e não conseguem entender ela passava e explicava novamente.

As atividades são preparadas de forma igual para todos os alunos, inclusive para aquele que possui necessidade educativa especial, caso ele não consiga acompanhar a atividade a professora faz uma adaptação. As dinâmicas e os recursos utilizados na sala de aula são os mesmos e serão modificados de acordo com a necessidade.

Na hora do recreio as crianças lancharam dentro da sala de aula e depois algumas desceram para o pátio e outras permaneceram na sala trocando figurinhas com a presença da professora. No pátio o comportamento dos alunos foi adequado, não houve nenhuma briga e nem discussão, todos brincaram de forma amigável.

Após o recreio, observamos a aula de educação física, era uma aula bônus que eles recebem no final do mês de acordo com o comportamento nas aulas anteriores, se tiverem um comportamento satisfatório ganham a aula, é uma aula recebida por merecimento. Durante a aula as crianças brincaram com patins, skates, bolas, cordas e outros brinquedos que trouxeram de casa. A proposta da aula é essa, podem trazer brinquedos de casa e ficam livres para brincar. Não houve nenhuma briga durante a aula, muito pelo contrário, todos se divertiram muito com as brincadeiras que inventavam.

A estrutura do Colégio contém quadras esportivas, ginásio, ampla área verde, praças com brinquedos adequados às diversas faixas etárias, bibliotecas, multimeios, auditórios, laboratórios de química, física, matemática, informática e inglês, sala de primeiros socorros com profissionais qualificados em enfermagem caso acontece qualquer acidente, museu histórico e capela.

O Colégio possui um total de 48 alunos com necessidades educativas especiais, porém não possui sala de recursos e não disponibiliza de rampas de acesso.

Não aceita todos os pedidos de matrícula de alunos com necessidades educativas especiais, é uma situação muito delicada, mas já estão com muitos casos e se aceitarem mais matrículas acabaram não proporcionando uma aprendizagem adequada para o aluno e nem condições favoráveis para os professores. Não aceitam crianças com deficiência visual total.

Para os alunos que possuem necessidades educativas especiais e não conseguem acompanhar o ritmo da aula são realizadas atividades adaptadas, como por exemplo, no caso de um aluno que tem baixa visão e a professora confeccionou um caderno especial, amplia os materiais que são xerocados, os cálculos de matemática são distribuídos de forma mais espaçada para facilitar a organização e o entendimento do aluno.

Existe um suporte técnico pedagógico no que auxilia o corpo docente na elaboração das atividades para os alunos com necessidades educativas especiais. O corpo docente juntamente com os terapeutas dos alunos fazem uma troca e juntos estabelecem o que vai ser trabalhado na escola a partir do que está sendo trabalhado no consultório, para que dessa forma ocorra o desenvolvimento do aluno da forma mais adequada.

Dentro da escola não existe atendimento educacional especializado, esse atendimento é feito por profissionais indicados pela escola e que estão em interação constante.

Os planos de aula são os mesmos para os alunos “normais” e para os alunos com necessidades educativas especiais, mas quando surge dificuldade o professor faz uma adaptação da atividade que está realizando. É para estes casos que existem as trocas entre professores e terapeutas, pois os terapeutas indicam atividades que facilitam a aprendizagem de acordo com a limitação de cada necessidade educativa especial.

Os recursos utilizados na sala de aula também são os mesmos para ambos, porém quando o professor sente necessidade ele modifica a dinâmica da aula, torna as coisas mais abstratas para facilitar a compreensão. Como por exemplo, no caso de uma criança que tem a audição reduzida, então para que não se disperse a professora conta a história que não está sendo compreendida, com fantoches, com figuras, com objetos.

A avaliação das crianças era feita de forma descritiva, mas em função dos alunos com necessidades educativas especiais, essa forma de avaliar está sendo modificada, ainda estão estudando como vai ser, pois é muito delicado fazer uma avaliação descritiva de um aluno portador de uma necessidade especial severa e que não consegue desenvolver muitas aprendizagens devido as suas limitações.

O que ocorre no Colégio observado é uma integração e não a inclusão, pois apesar de haver uma troca entre professores e terapeutas a respeito da forma mais adequada de desenvolver atividades que facilitem a aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais, não proporciona a acessibilidade dos alunos que tem deficiências físicas e também não disponibiliza sala de recursos e nem intérpretes. O aluno se adapta ao meio, é ele que arranja meios de permanecer na escola.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Avaliação




Jussara Hoffmann busca caminhos para promoção. Não o caminho burocrático (acesso à outra ssérie, mas a “promoção como acesso a um patamar superior de conhecimento e vida”.


Avaliar para Promover, esse caminho precisa ser construído por cada um no confronto de idéias.




A autora fala de duas perspectivas sobre a avaliação, uma que foca no erro e, portanto, entende que para o aluno saber é necessário a repetição para encontrar a verdade. É o que chama de "Avaliação Classificatória"


Por outro lado, existe a avaliação que visa promover ao invés de classificar; esclarecer ao invés de rotular. Exige a compreensão da história do aluno. É o que chama de "Avaliação Mediadora".




Lembro-me de Edgard Morin em que fala sobre “Aprender a enfrentar as incertezas, em – tempos de mudanças, de ambivalências."

Sala de Recursos


Impressora Braille

A sala de recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica, que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental até a Graduação. O objetivo é viabilizar com a participação de alunos que necessitam um apoio escolar, uma proposta educacional diferenciada, oferecendo um ambiente que facilite o acompanhamento com os demais em sala de aula adequando-o ao currículo normal. O Educando encaminhado, deve receber um atendimento educacional especializado, integrando-o à sua turma, a família, a comunidade, assegurando condições básicas acessibilidade em seu grupo idade/série. A sala de recursos deve proporcionar situações de aprendizagem através de vivências grupais e individuais, com recursos diversos e valores que tornem os alunos integráveis, sociáveis, capazes de convivência em sala de aula. Neste sentido, um atendimento, que favoreça a adoção de novas metodologias, voltadas para a aprendizagem de habilidades, valores, conceitos que promovam o rendimento escolar, capaz de absorver as diferenças e promover o desenvolvimento pessoal-escolar aos alunos que forem encaminhados com qualquer dificuldade de aprendizagem, num termo genérico, englobando todo o resultado advindo de causa externa ou interna do aluno de acordo com os princípios do Projeto Político Pedagógico da escola. Deve ficar claro, a sala de recursos não se trata de uma aula de recuperação e nem uma aula particular. Está voltada para aprendizagem de habilidades, valores, conceitos que promovam o rendimento escolar de forma integrada, num enfoque interdisciplinar em que interpretar, calcular, localizar-se no tempo e no espaço, produção e pensamento serão ações cotidianas. Como filosofia de trabalho no processo de construção e reconstrução do conhecimento, a interdisciplinaridade será um meio para promover a aprendizagem com significado.
O problema hoje não é mais o que queremos... mas como agimos para agruparmos pessoas, idéias... a criação de serviços especializados (art. 58 da LDB).

Disciplina: Prática Pedagógica III
Profa. Nara
Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.mrherondomingues.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/27/1470/14/arquivos/Image/Orgaos%2520Colegiados/maquinabraile.jpg&imgrefurl=http://www.mrherondomingues.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php%3Fconteudo%3D61&usg=__r8i-N_nK6ACrI0m2PR2X-xfJCfY=&h=242&w=327&sz=24&hl=pt-BR&start=109&itbs=1&tbnid=eYPS6NqZlJXkZM:&tbnh=87&tbnw=118&prev=/images%3Fq%3D%2522sala%2Bde%2Brecursos%2522%26start%3D100%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1

JOGOS COOPERATIVOS


Uma das primeiras atividades da disciplina de Educação e Corporeidade, fomos desafiadas a dar expressão ao nosso nome através dos gestos, do corpo. A partir desta experiências, percebi o quanto estamos longe daquela idade infantil a qual somos preparadas a atuar. Brincar através do corpo nos leva a conhecer este instrumento que muitas vezes não nos damos conta do quão importante é. Esta experiência nos mostrou o quanto estamos retraídas às brincadeiras, pois no início muitas achavam "ridículas" se permiter brincar.

Hoje posso afirmar que as aulas são tranquilas, pois já foram interiorizadas algumas brincadeiras e outras suscitaram muitas reflexões.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

JOGO DE LIBRAS - MEMÓRIA

Jogo de memória, confeccionado na aula do professor André, disciplina de libras.

Esta talvez tenha sido a disciplina mais importante neste semestre. Além de totalmente nova, fez-me entrar em um universo novo de linguagem.

Penso que todos os cursos de graduação deveriam ter esta disciplina como obrigatória no currículo. Conhecer a lingua de sinais favorece a diminuição do preconceito e amplia as possibilidades de aprender com a diferença.

PLANO DE AULA


DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: *
Escola:
Dona Emilia
Professor(a): Elenita, Lílian e Gabriela
Turma: 41
Séries:
Data: 16/06/2010


Objetivo Geral: Desenvolver atenção, agilidade, motricidade ampla, lateralidade equilíbrio , integração de grupo e trabalho em equipe.

Objetivo específico: Integração do grupo

Recursos: 1° Jogo: crachás com numeração e letras em libras e bola.
2° Jogo: Cones e bolinhas


ORGANIZAÇÃO PROGRAMÁTICA DO TEMPO DE AULA


Tempo de aula: 45 min

Parte Inicial:
10 min (jogo do caçador).

Rodinha Social: Apresentação da proposta de aula e combinações.

Aquecimento: Será feito com o grupo o jogo “caçador”.

Parte Principal:
15 min (jogo em libras).
15 min (passa bolinha)

Atividade n.1: Será feito um círculo de testa com os alunos, onde um ficará no centro com o controle de uma bola. Os demais do círculo terão em seu peito um crachá com numeração em libras. O integrante do centro, com os dedos seleciona um número, e joga a bola para o alto. Antes que a bola toque no chão esse número tem que correr até o centro e pegá-la e assim sucessivamente.

Atividade n.2: Os alunos se posicionarão em forma de duas colunas de frente uma para a outra. Cada um da coluna fica com um cone, sendo que se passam a bolinha um para o outro da dupla, tocando com a mão esquerda e pegando com o cone na mão direita, não deixando a bolinha cair no chão e assim consecutivamente.


Parte Final: 05 min.

Atividade: Relaxamento por meio de alongamento. Com uma música instrumental suave os alunos farão 05 minutos de volta a calma.

Rodinha Social: Questões relativas ao comportamento e grau de satisfação das atividades realizadas por parte dos alunos.



OBS: Esses dois jogos foram criados para crianças surdas, ouvintes e com síndrome de Down.
Foram elaborados dois jogos, sendo que ambos têm em comum alguns objetivos, como desenvolver a motricidade ampla, a atenção, a agilidade, a integração de grupo e o trabalho em equipe.
* Dados fictícios desenvolvidos para o exercício de aula.
O material confeccionado com garrafas pet e as bolinhas também foram utilizadas na disciplina de Necessidadedes Educativas Especiais.
Elenita , Lilian , Gabriela
Profa. Rossana Della Costa
Diciplina de Educação e Corporeidade

Conhecendo o aluno




PROJETO DE TRABALHO

TEMA: CONHECENDO MEU ALUNO

1. JUSTIFICATIVA:

O papel da escola se concretiza pela ação educativa. Desse modo, o trabalho do educador é tão complexo e importante que não pode ser improvisado. Cada professor, conhecendo seus alunos tem de saber o que vai ensinar, para quê e como fará isso, estabelecendo saberes específicos.
A importância de conhecer o aluno e contemplá-lo em suas necessidades transcende o contexto educativo e visa estabelecer vínculos que elevem a auto estima produzindo um fazer pedagógico diversificado e facilitador.
Partindo do Referencial Curricular para Educação Infantil, de que o sujeito de nossa ação tem sua história, e de que é marcado pelo meio social onde vive, é fundamental que o corpo docente pontue estas relações possibilitando processos de aprendizagem que alcancem os níveis de cada um.
O auto-conhecimento é a base para ampliar o conhecimento do outro como sujeito de importância, que age, interage e é capaz de modificar a sociedade, através de suas ações.
O projeto “Conhecendo meu aluno”, com base no currículo dos sujeitos envolvidos, auxiliará na construção de uma identidade autônoma, que inicia pontuada por uma infância sadia, revelada através da formação de sua conduta.

2. OBJETIVO GERAL:
Possibilitar que a criança construa sua identidade e autonomia por meio das brincadeiras, das interações socioculturais e da vivência destas relações em diferentes situações.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Familiarizar-se com a imagem de seu próprio corpo;
- Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais através das brincadeiras, utilizando-se da música;
- Resgatar a história de vida do aluno, tendo como fator primordial elevar sua auto-estima, possibilitando que ele se identifique como sujeito da história;
- Identificar e reconhecer aspectos que o caracterizam;
- Reconhecer a existência de diferentes modos de ser e viver, explorado através da diversidade cultural;
- Desenvolver o conceito de semelhança e diferença;
- Ocupar-se da arte do brincar contemplando jogos de conhecimento desenvolvam através da confecção e visualização da árvore genealógica de cada um;
- Relacionar através da seqüência lógico matemática sua idade e as idades de seus colegas, uilizando-se destes dados para problematizar situações diversas;
- Proporcionar um crescimento no vocabulário através de exercícios de estimulação da linguagem.

4. CONTEÚDOS CONCEITUAIS:
- Saber trabalhar a percepção do corpo a partir de observações sistemáticas no espelho;
- Explorar a oralidade, diante de relatos vivenciados, narrações e opiniões;
- Trabalhar motricidade ampla e fina de maneira criativa por meio da produção e confecção de materiais;
- Compreender a noção de quantidade;
- Identificar os cinco sentidos.
- Estimular a fala por meio da interação com o outro, atravês de gestos, objetos e gravuras;
- Conhecer o corpo por meio do uso de habilidades físicas, motoras e perceptivas (auditiva, visual, tátil, gustativa e olfativa;
- Explorar diversos objetos e suas propriedades( cor, som, odor, forma, tamanho, altura, textura, peso, consistência, movimento, temperatura, etc.).

6. CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS:

- Confecção de crachás para auto identificação;
- Construção de moral com fotos dos alunos;
- Interpretação de imagem;
- Exploração do espaço físico.

7.CONTEÚDOS ATITUDINAIS:
Integração social entre alunos;
- Cooperação durante a realização dos trabalhos;
- Conscientização e respeito.

8. SITUAÇÕES DIDÁTICAS:
• Propor sistematicamente brincadeiras em grupos integrando os alunos, através de conversas em rodinha, a fim de possibilitar o conhecimento e aproximação das crianças;
• Criar um cartaz com fotos dos alunos para auto-identificação;
• Trabalhar a percepção do corpo a partir de observações sistemáticas no espelho;
• Estabelecer observações em duplas a cerca das diferenças e semelhanças entre os demais colegas, construindo o conceito do eu e do outro;
• Fazer um desenho do corpo inteiro, incentivando a criança a reproduzir sua imagem;
• Promover momentos em que o aluno observe seu próprio espaço e o do outro;
• Nomear objetos e móveis presentes na classe, construir maquete da sala utilizando caixas de sapato e outros materiais recicláveis;
• Na escola passear por suas dependências, conhecer funcionários, buscar o conhecimento de suas histórias de vida;
• Realizar um conhecimento do bairro, fazendo visitas a casas comerciais, praças, moradores e outros;
• Discutir profissões e respectivas atividades desenvolvidas na família;
• Na rua onde cada criança mora realizar um reconhecimento das casas e dos moradores, estabelecendo conceitos de direito, esquerdo, frente, etc.

9. AVALIAÇÃO:
A avaliação será de forma sistemática e, em todos os momentos do projeto serão registrados os avanços, desempenhos e dificuldades encontrados, a fim de aprimorar as etapas posteriores.
Através de uma observação lançar os registro em uma ficha de relatos onde o desenvolvimento individual de cada criança e da turma em geral, possibilitará a identificação dos conhecimentos prévios e as condições que possam promover avanços na construção do conhecimento.

10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Revista. CRIANÇA do professor de Educação Infantil, Ministério da educação. Ed. 35. Dezembro, 2001.

FISS, Ana Jovelina L. PLANOS DE ESTUDOS. O pensar e o fazer pedagógico. Porto Alegre; Edicação dos Autores, 2001.188p.

Referencial Curricular para Educação Infantil.

Disc. Didática, planejamento e avaliação
Trabalho realizado por: Camila Blanco
Dione Gauto
Gabriela Ãço
Roseli Beck

sábado, 15 de maio de 2010

A inclusão


Não raro as crianças com síndrome de Down manifestam profundo desinteresse e por vezes se sentem desmotivadas e isoladas em uma sala de aula regular, pois o tipo de atividade e o ritmo de aprendizagem da turma está além de suas capacidades cognitivas. Além disso, é relatado por pais de Downs que o nível de exigência, a competitividade e o ensino mais tradicional faz com que seus filhos apresentem um quadro constante de stress. Com isso, muitos pais optam por deixar os filhos em escolas especiais.
A inclusão de uma criança com síndrome de Down envolve inúmeros aspectos, não são poucas as restrições dos pais, alunos e algumas vezes professores das escolas regulares no que se refere a admissão dos educandos com alguma síndrome. Tais restrições, originam-se do profundo desconhecimento por parte daqueles que não estão envolvidos no problema, dos padrões de comportamento dos que possuem a deficiência, sobretudo os de natureza mental. Há ainda o outro lado da questão. Trata-se das restrições apontadas pelos pais do portador, que temem ver os filhos expostos a algum tipo de constrangimento.

O DOWN E A INCLUSÃO ESCOLAR


    A escolha da escola é uma tarefa bem complicada, muitas vezes o pensamento de colocar um filho em uma escola especial é muito difícil, pois há quem até aceite o fato de ter um filho com a síndrome de Down, mas  ainda tem muita dificuldade para lidar socialmente com esta realidade. Estudar com as crianças do bairro traz menos estigma. O mais importante neste momento é, sem dúvida o que é melhor para a criança, o que nem sempre significa integrar uma escola regular. As soluções não são simples e as necessidades mudam com a idade. 
      Por imposição da lei, hoje muitas escolas já estão se preparando estruturalmente e pedagogicamente para integrar crianças com diversas síndromes e paralisias. No entanto, embora isto já seja uma realidade, está longe do ideal. A maioria das escolas não tem estrutura para atender estes alunos e muito menos capacitação de seus funcionários e professores. Logo, é um processo lento, com muita resistência das próprias escolas, dos pais e dos próprios alunos, inabituados em lidar com as diferenças.

O que os pais de filhos com síndrome de Down enfrentam




Sabemos que a chegada de um filho traz inseguranças e incertezas, porém ninguém está preparado para ser pai ou mãe de uma criança com deficiência. A família, ao saber que seu filho tem síndrome de Down, pensa também que sua família terá uma nova identidade. Em um primeiro momento a família se sente perdida, é afetada emocionalmente e psicologicamente.
    O pai e uma mãe que vão ter um filho, consciente ou inconscientemente, planejam e sonham toda uma vida para esta criança. Estes sonhos, muitas vezes têm a ver com as suas próprias expectativas de vida frustradas, o que naturalmente remonta ao ideal de cada um.  Esta situação obriga a família  a empreender  um processo de luto  (elaboração) pelo ideal perdido. Com o passar do tempo, após o nascimento da criança, estes sonhos retornam, mas de uma forma diferente, em geral mais realista.
    Os pais que ficam sabendo sobre a síndrome de Down de um modo cuidadoso, com informações corretas e significativas têm mais facilidade de aceitação do diagnóstico, criando, assim, maior facilidade de lidar com esta criança após o nascimento.  Desta forma, é fundamental que a família seja muito bem informada sobre o que é e o que pode-se esperar de uma criança sindrômica.

Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares



Um projeto pode organizar-se seguindo um determinado eixo: a definição de um conceito, um problema, um conjunto de perguntas inter-relacionadas. A aprendizagem nos Projetos deve ser baseada em sua significatividade, diferente dos centros de interesses que se baseiam nas descobertas espontâneas das crianças.
Globalização e significatividade são, dois aspectos essenciais na elaboração de projetos. As informações necessárias para  a construção dos projetos não dependem do educador, e sim, no interesse do educando e nas relações que podem fazer com o tema e suas vivências. Nada impede que o educador proponha temas que considere importante  tratar na faixa etária em que se encontram.
O trabalho dar-se á através de pesquisas, reflexões e exposições sobre o assunto estudado, através de um fio condutor que interliga várias matérias onde o educador é um mero orientador do trabalho e o educando o responsável pelo processo de busca pelo conhecimento e aprendizagem.
Disciplina: Didática, Planejamento e Avaliação (Profa. Jussara Fernandez)
imagem: http://amorimjuliana.files.wordpress.com/2007/10/professores02a.jpg

Projeto Político Pedagógico da escola de uma construção coletiva




    Projeto Político Pedagógico vem do latim e significa “lançar-se a diante”.O PPP de uma  escola é planejado com a intenção de fazer, de realizar, de lançar a diante com o que se tem na escola, buscando o possível. É construído, refletido e vivenciado em todos os momentos e envolvido com o processo educativo com intencionalidade constitutiva.
O PPP da Escola tem a ver com a organização da escola e da sala de aula, buscando a organização do trabalho pedagógico global. A construção do PPP parte dos princípios de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. Ao situar os obstáculos e vislumbrar as possibilidades, os educadores vão definidas finalidades comuns, organizações estruturais administrativas e pedagógicas para melhor atender a comunidade escolar.
O currículo é importante elemento da organização escolar, pois é uma construção social do conhecimento e não deve ser separado do contexto social.

Disciplina: Didática, Planejamento e Avaliação. (Profa. Jussara Fernandez)
 Imagem: http://amorimjuliana.files.wordpress.com/2007/10/professores02a.jpg

Duas grandes correntes do pensamento



METAFISICA e a DIALÉTICA são as duas correntes do pensamento. A METAFISICA era defendia por Parmênides que afirma que a essência do ser “era” ou “não era”, pois esta essência é imutável. Já  Heráclito que defendia a DIALÉTICA afirmava que tudo estava em constante mudança, transformação.

Os Planos de Estudos, fazem parte do PPP da Escola e não devem ser reduzidas à listagem de conteúdos de caráter cognitivo – matérias para estudo, devendo estar presente no Plano de Trabalho de cada professor, independente de séries/ano. Devem ser claros e objetivos, com finalidades, princípios, de acordo com os objetivos gerais da escola e devidamente distribuído com os componentes curriculares respectivos a cada série/ano.
O conjunto de decisões, que estarão no inicio do PE serão retomadas e adequadas a cada componente curricular e a cada série, periodicamente ele precisa ser revisado, avaliado e reconstruído.

Texto:Teorias e fazeres na escola em mudança – Plano de Estudos (PE) ou da vitalidade pedagógica de um documento de identidade da escola

Disciplina: Didática, Planejamento e Avaliação (Profa. Jussara Fernandez)

Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsgGus1JNFNcUUXWL8aM82DxRHeLGQHmO44yrY6-rKfMba0TRkZOda6qjCrH4l11lF9lxmGiM6kWJ5RlIg5xj-7TILREn7PeZfH_Hi3BDT4TZvihHx9uYgzGMrgAkZy5ffrDqJw__mSHo/s400/magritte_heraclito.jpg

Educação Inclusiva: construindo significados novos para a diversidade




O texto inicia fazendo a diferenciação entre Educação Especial e Educação Inclusiva. A educação Especial é aquela paralela a educação dita normal, isto é, com classes “especiais” onde crianças com alguma deficiência ou altas habilidades são separadas da turma curricular normal. Esta perspectiva foi superada pela Lei nº 9.394/96 LDBEN quando ela diz que a “educação especial é a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educando portadores de necessidades especiais. Esta proposta também é contemplada na resolução nº 2 de 11-09-01 CNE.
A educação inclusiva (E.I) visa inserir alunos com deficiência (ou necessidades especiais) nas escolas comuns, desde que sejam considerados capazes de se integrar na rede regular de ensino.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Afetividade


O papel da afetividade para aprendizagem é fundamental, pois serve como uma motivação para a criança querer aprender. Não existe vínculo de aproximação sem afetividade. Ela é condição imprescindível para a existência humana; é o suporte da aprendizagem, pois 50% do trabalho é pedagógico, mas a outra metade é afetiva.
É importante que o(a) professor(a) acolha bem a criança com necessidades educativas especiais, pois,  necessariamente a turma irá se espelhar na sua forma de tratar as crianças com necessidades  educativas especiais.  Logo, os(as) professores(as)  também necessitam ser "incluídos(a)".

Para que isso aconteça é necessário que os(as) professorees(as) tenham condições de trabalho, formação para atuar na área, valorização financeira, ambiente de trabalho afetivo e cordial com apoio da escola.

É certo que a responsabilidade da educação inclusiva não é somente do professor, a escola deve estar preparada física e materialmente para receber este aluno.

A afetividade, a princípio centrada nos complexos familiais, amplia sua escala à proporção da multiplicação das relações sociais, e os sentimentos morais, a princípio ligados a uma autoridade sagrada mas que, por exterior, não chega a redundar senão em obediência relativa, evoluem no sentido de um respeito mútuo, de reciprocidade.

Disciplina: Necessidades Educativas Especiais (Profa. Rosa Eulógia)