sábado, 15 de maio de 2010

A inclusão


Não raro as crianças com síndrome de Down manifestam profundo desinteresse e por vezes se sentem desmotivadas e isoladas em uma sala de aula regular, pois o tipo de atividade e o ritmo de aprendizagem da turma está além de suas capacidades cognitivas. Além disso, é relatado por pais de Downs que o nível de exigência, a competitividade e o ensino mais tradicional faz com que seus filhos apresentem um quadro constante de stress. Com isso, muitos pais optam por deixar os filhos em escolas especiais.
A inclusão de uma criança com síndrome de Down envolve inúmeros aspectos, não são poucas as restrições dos pais, alunos e algumas vezes professores das escolas regulares no que se refere a admissão dos educandos com alguma síndrome. Tais restrições, originam-se do profundo desconhecimento por parte daqueles que não estão envolvidos no problema, dos padrões de comportamento dos que possuem a deficiência, sobretudo os de natureza mental. Há ainda o outro lado da questão. Trata-se das restrições apontadas pelos pais do portador, que temem ver os filhos expostos a algum tipo de constrangimento.

O DOWN E A INCLUSÃO ESCOLAR


    A escolha da escola é uma tarefa bem complicada, muitas vezes o pensamento de colocar um filho em uma escola especial é muito difícil, pois há quem até aceite o fato de ter um filho com a síndrome de Down, mas  ainda tem muita dificuldade para lidar socialmente com esta realidade. Estudar com as crianças do bairro traz menos estigma. O mais importante neste momento é, sem dúvida o que é melhor para a criança, o que nem sempre significa integrar uma escola regular. As soluções não são simples e as necessidades mudam com a idade. 
      Por imposição da lei, hoje muitas escolas já estão se preparando estruturalmente e pedagogicamente para integrar crianças com diversas síndromes e paralisias. No entanto, embora isto já seja uma realidade, está longe do ideal. A maioria das escolas não tem estrutura para atender estes alunos e muito menos capacitação de seus funcionários e professores. Logo, é um processo lento, com muita resistência das próprias escolas, dos pais e dos próprios alunos, inabituados em lidar com as diferenças.

O que os pais de filhos com síndrome de Down enfrentam




Sabemos que a chegada de um filho traz inseguranças e incertezas, porém ninguém está preparado para ser pai ou mãe de uma criança com deficiência. A família, ao saber que seu filho tem síndrome de Down, pensa também que sua família terá uma nova identidade. Em um primeiro momento a família se sente perdida, é afetada emocionalmente e psicologicamente.
    O pai e uma mãe que vão ter um filho, consciente ou inconscientemente, planejam e sonham toda uma vida para esta criança. Estes sonhos, muitas vezes têm a ver com as suas próprias expectativas de vida frustradas, o que naturalmente remonta ao ideal de cada um.  Esta situação obriga a família  a empreender  um processo de luto  (elaboração) pelo ideal perdido. Com o passar do tempo, após o nascimento da criança, estes sonhos retornam, mas de uma forma diferente, em geral mais realista.
    Os pais que ficam sabendo sobre a síndrome de Down de um modo cuidadoso, com informações corretas e significativas têm mais facilidade de aceitação do diagnóstico, criando, assim, maior facilidade de lidar com esta criança após o nascimento.  Desta forma, é fundamental que a família seja muito bem informada sobre o que é e o que pode-se esperar de uma criança sindrômica.

Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares



Um projeto pode organizar-se seguindo um determinado eixo: a definição de um conceito, um problema, um conjunto de perguntas inter-relacionadas. A aprendizagem nos Projetos deve ser baseada em sua significatividade, diferente dos centros de interesses que se baseiam nas descobertas espontâneas das crianças.
Globalização e significatividade são, dois aspectos essenciais na elaboração de projetos. As informações necessárias para  a construção dos projetos não dependem do educador, e sim, no interesse do educando e nas relações que podem fazer com o tema e suas vivências. Nada impede que o educador proponha temas que considere importante  tratar na faixa etária em que se encontram.
O trabalho dar-se á através de pesquisas, reflexões e exposições sobre o assunto estudado, através de um fio condutor que interliga várias matérias onde o educador é um mero orientador do trabalho e o educando o responsável pelo processo de busca pelo conhecimento e aprendizagem.
Disciplina: Didática, Planejamento e Avaliação (Profa. Jussara Fernandez)
imagem: http://amorimjuliana.files.wordpress.com/2007/10/professores02a.jpg

Projeto Político Pedagógico da escola de uma construção coletiva




    Projeto Político Pedagógico vem do latim e significa “lançar-se a diante”.O PPP de uma  escola é planejado com a intenção de fazer, de realizar, de lançar a diante com o que se tem na escola, buscando o possível. É construído, refletido e vivenciado em todos os momentos e envolvido com o processo educativo com intencionalidade constitutiva.
O PPP da Escola tem a ver com a organização da escola e da sala de aula, buscando a organização do trabalho pedagógico global. A construção do PPP parte dos princípios de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. Ao situar os obstáculos e vislumbrar as possibilidades, os educadores vão definidas finalidades comuns, organizações estruturais administrativas e pedagógicas para melhor atender a comunidade escolar.
O currículo é importante elemento da organização escolar, pois é uma construção social do conhecimento e não deve ser separado do contexto social.

Disciplina: Didática, Planejamento e Avaliação. (Profa. Jussara Fernandez)
 Imagem: http://amorimjuliana.files.wordpress.com/2007/10/professores02a.jpg

Duas grandes correntes do pensamento



METAFISICA e a DIALÉTICA são as duas correntes do pensamento. A METAFISICA era defendia por Parmênides que afirma que a essência do ser “era” ou “não era”, pois esta essência é imutável. Já  Heráclito que defendia a DIALÉTICA afirmava que tudo estava em constante mudança, transformação.

Os Planos de Estudos, fazem parte do PPP da Escola e não devem ser reduzidas à listagem de conteúdos de caráter cognitivo – matérias para estudo, devendo estar presente no Plano de Trabalho de cada professor, independente de séries/ano. Devem ser claros e objetivos, com finalidades, princípios, de acordo com os objetivos gerais da escola e devidamente distribuído com os componentes curriculares respectivos a cada série/ano.
O conjunto de decisões, que estarão no inicio do PE serão retomadas e adequadas a cada componente curricular e a cada série, periodicamente ele precisa ser revisado, avaliado e reconstruído.

Texto:Teorias e fazeres na escola em mudança – Plano de Estudos (PE) ou da vitalidade pedagógica de um documento de identidade da escola

Disciplina: Didática, Planejamento e Avaliação (Profa. Jussara Fernandez)

Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsgGus1JNFNcUUXWL8aM82DxRHeLGQHmO44yrY6-rKfMba0TRkZOda6qjCrH4l11lF9lxmGiM6kWJ5RlIg5xj-7TILREn7PeZfH_Hi3BDT4TZvihHx9uYgzGMrgAkZy5ffrDqJw__mSHo/s400/magritte_heraclito.jpg

Educação Inclusiva: construindo significados novos para a diversidade




O texto inicia fazendo a diferenciação entre Educação Especial e Educação Inclusiva. A educação Especial é aquela paralela a educação dita normal, isto é, com classes “especiais” onde crianças com alguma deficiência ou altas habilidades são separadas da turma curricular normal. Esta perspectiva foi superada pela Lei nº 9.394/96 LDBEN quando ela diz que a “educação especial é a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educando portadores de necessidades especiais. Esta proposta também é contemplada na resolução nº 2 de 11-09-01 CNE.
A educação inclusiva (E.I) visa inserir alunos com deficiência (ou necessidades especiais) nas escolas comuns, desde que sejam considerados capazes de se integrar na rede regular de ensino.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Afetividade


O papel da afetividade para aprendizagem é fundamental, pois serve como uma motivação para a criança querer aprender. Não existe vínculo de aproximação sem afetividade. Ela é condição imprescindível para a existência humana; é o suporte da aprendizagem, pois 50% do trabalho é pedagógico, mas a outra metade é afetiva.
É importante que o(a) professor(a) acolha bem a criança com necessidades educativas especiais, pois,  necessariamente a turma irá se espelhar na sua forma de tratar as crianças com necessidades  educativas especiais.  Logo, os(as) professores(as)  também necessitam ser "incluídos(a)".

Para que isso aconteça é necessário que os(as) professorees(as) tenham condições de trabalho, formação para atuar na área, valorização financeira, ambiente de trabalho afetivo e cordial com apoio da escola.

É certo que a responsabilidade da educação inclusiva não é somente do professor, a escola deve estar preparada física e materialmente para receber este aluno.

A afetividade, a princípio centrada nos complexos familiais, amplia sua escala à proporção da multiplicação das relações sociais, e os sentimentos morais, a princípio ligados a uma autoridade sagrada mas que, por exterior, não chega a redundar senão em obediência relativa, evoluem no sentido de um respeito mútuo, de reciprocidade.

Disciplina: Necessidades Educativas Especiais (Profa. Rosa Eulógia)